O Simpósio Académico Global da UM começou hoje (2 de Dezembro) na Universidade de Macau (UM). Com o objectivo de promover o intercâmbio académico global e fortalecer parcerias internacionais, o simpósio reuniu mais de 50 académicos de 23 instituições da Austrália, Nova Zelândia, Singapura, Coreia do Sul e Japão para partilhar as suas descobertas de investigação e avanços em tecnologias de ponta, e explorar potenciais colaborações de investigação.
No seu discurso de abertura, o Reitor da UM, Professor Doutor Yonghua Song, destacou a abordagem proactiva da universidade para expandir a cooperação internacional, o seu compromisso em formar quadros qualificados com uma perspectiva global e os seus esforços contínuos para promover a colaboração em investigação em várias disciplinas. Nos últimos anos, delegações da UM visitaram várias universidades e institutos de investigação na Austrália, Nova Zelândia, Singapura, Coreia do Sul e Japão. O simpósio, servindo como uma extensão dessas visitas, proporcionou uma plataforma importante para fomentar a troca de conhecimento e tecnologia, cooperação e projectos colaborativos.
O simpósio de dois dias consistiu em quatro sessões paralelas, cobrindo áreas como gestão de empresas, engenharia, ciências informáticas, matemática, ciência dos materiais, farmacologia e ciências regulatórias, organizadas pela Faculdade de Gestão de Empresas (FBA) da UM, Faculdade de Ciências e Tecnologia (FST), Instituto de Física Aplicada e Engenharia de Materiais (IAPME) e Instituto de Ciências Médicas Chinesas (ICMS). Os participantes também interagiram com o corpo docente, investigadores e estudantes de pós-graduação da UM em áreas relacionadas através de discussões, reuniões e visitas a laboratórios.
A sessão paralela organizada pela FBA contou com a presença de académicos de renome da Austrália, Singapura e Coreia do Sul, abordando finanças, economia empresarial, gestão e marketing. Focando em “Econometria e Aplicações”, “Fixação de Preços de Activos e Finanças Corporativas”, “Comportamento do Consumidor e Estratégias de Marketing” e “Comportamento Organizacional e Gestão de Recursos Humanos”, os palestrantes discutiram e analisaram tópicos de investigação de ponta com estudantes e corpo docente da UM.
A sessão paralela da FST, com o tema “Conectando Ideias—Perspectivas Globais em Ciência e Tecnologia”, reuniu cientistas, engenheiros e peritos técnicos da vanguarda da Austrália, Nova Zelândia e Singapura. Os palestrantes focaram em áreas avançadas como mecânica estrutural, energia renovável, equações diferenciais parciais, mecânica de solos não saturados, aprendizagem de máquina e inteligência computacional, oferecendo aos participantes a oportunidade de discutir e analisar várias questões tecnológicas.
A sessão paralela organizada pelo IAPME centrou-se em “Física Aplicada e Engenharia de Materiais”, onde os académicos distintos da Austrália, Singapura e Japão trocaram opiniões com professores do IAPME. Através de apresentações e discussões aprofundadas, os participantes exploraram os últimos desenvolvimentos em nanotecnologia, desenvolvimento de novos materiais, optoelectrónica e novos materiais energéticos.
A sessão paralela do ICMS, com o tema “Medicina Tradicional e Integrativa, Ciência Farmacêutica e Ciências Regulatórias”, reuniu especialistas da biomedicina da Austrália, Nova Zelândia, Singapura, Coreia do Sul e Japão. Foram realizadas um total de 15 apresentações, cobrindo áreas de investigação como alvos de imunoterapia, diagnóstico de cancro, desafios e oportunidades na internacionalização da medicina chinesa, descoberta inovadora de medicamentos, mecanismos e tratamento de doenças, patentes farmacêuticas e técnicas de descoberta e análise de dados clínicos.
O simpósio não só proporcionou uma plataforma para o intercâmbio académico, como também lançou as bases para futuras cooperações. A UM continuará a promover o desenvolvimento mútuo da comunidade académica global, expandir a sua influência internacional e esforçar-se para se tornar numa parte integral do circuito académico internacional e enfrentar os desafios globais actuais.
